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domingo, 4 de março de 2012

O Homem da Ponte.

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          Escorria sobre o corpo as lágrimas do cinzento céu. Pequeninas gotas formavam um rio de lamentações naquela tarde de luto. Não se via alegria nas ruas, apenas o vazio, o cinza. O asfalto molhado e escorregadio deixava as ruas mas perigosas do que de costume. Tudo passava ar de tristeza. Tudo estava parado, menos aquela chuva. Milhares e milhares de gotas caindo sobre a cabeça do desiludido homem da ponte. Homem do qual não fora homem suficiente para suportar tanta dor. A dor de ter perdido tudo que se orgulhava, tudo que amava. Não se suportava mais depois daquele incidente. Não pensava mais, jogou tudo que lhe restava fora. Jogou suas forças, jogou seu corpo, jogou seu coração. Jogou sua vida para a tal chamada morte. Jogou-se, naquela tarde chuvosa, da ponte. Deixou o balanço das águas levarem seu corpo. Deixou a chuva lavar o que restou.

Apenas voe.

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Tão pequenino mas já queria voar.
Voar sem destino, para algum lugar.

Pensava no futuro, no futuro que logo chegaria.
Não esperava o tempo, porque o tempo não te esperaria.

Correu. Pulou. Voou.
Voou para longe. Muito longe.
Não olhou para traz.
Apenas foi.
Foi para longe.

Gravou o que de mais bonito viu.
Deixou o resto no caminho.
Sem rumo, sem destino.
Sabia e não sabia aonde chegar.
Apenas seguia a estrada para algum lugar.

E veio a tempestade e uma pausa teve que fazer.
Não queria perder tempo, mas o tempo teve que perder.
Tem momentos que temos que esperar, esperar e esperar.
Sem paciência não chegará em nenhum lugar.

A tempestade passou, e assim voou.
Voou.
Voou.
Voou.
Voo...
Vo...
V...
...
Em algum lugar chegou.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Análise psicológica e desafio.

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          Fazendo uma auto analize, vejo que minha maior dificuldade é colocar, de modo coeso, minhas opiniões acerca de um determinado assunto. Sei que a resolução para esse problema é treinar a minha escrita e leitura mas me falta uma iniciativa. 
   Em analise:
          Sou uma pessoa que gosta de escrever, tenho muitas ideias, mas não consigo encaixa-las ou coloca-las no papel. Esse é o problema. Não consigo transmitir minhas ideias por escrito, e as vezes nem por fala. Talvez me falte palavras, ou talvez eu não tenha o conhecimento suficiente para usa-las.
          Me pondo em desafio, vou começar a pegar temas e propostas de redações de vestibulares e começar a escreve-las, uma forma de treinar minha escrita, e postarei essas minhas redações aqui no blog. Bem, gostaria da opinião de meus lindos leitores sobre minhas redações, um comentário ou e-mail será de grande ajuda.  
Até lá. XOXO