terça-feira, 15 de novembro de 2011

Seu.

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Fechou a janela, apagou a luz. Sentou ao lado dela.
Ela tremia.
“Fique calma.” Falou abraçando-a.
“Estou calma.” Colocou a mão no rosto dele e o beijou.
“Mão quente.” Sussurrou enquanto a deitava.
“Pode fazer o que quiser.” Murmurou.
“Não se entregue assim, gosto de ter o que conquistar.” Falou.
“Você já me conquistou.” disse.
“Então se reconquiste.”
“Pra que?”
“Para que eu te conquiste todos os dias, todas as horas, todo o tempo. Para que eu escute mais de uma vez: ‘sou sua’ e que eu posso te dizer: também sou seu.”
Paloma Belus

Dor.

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   “Não vá.” – clamava desesperado. Lágrimas escoriam sem parar em seu rosto.
    Ela se afastava cada vez mais.
   Ele não conseguia andar. Seu corpo doía. Parado ali, sem rumo, sem forças, sem nada, apenas gritava “não vá, não vá...” até que sua voz acabou. Caiu. Ficou lá. Não se mexia mais. Aos poucos foi ficando frio. Morrendo de dor por ela. Morrendo sem ela. Morrendo...
Paloma Belus