terça-feira, 15 de novembro de 2011

Dor.


   “Não vá.” – clamava desesperado. Lágrimas escoriam sem parar em seu rosto.
    Ela se afastava cada vez mais.
   Ele não conseguia andar. Seu corpo doía. Parado ali, sem rumo, sem forças, sem nada, apenas gritava “não vá, não vá...” até que sua voz acabou. Caiu. Ficou lá. Não se mexia mais. Aos poucos foi ficando frio. Morrendo de dor por ela. Morrendo sem ela. Morrendo...
Paloma Belus

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