domingo, 4 de março de 2012

Apenas voe.

Tão pequenino mas já queria voar.
Voar sem destino, para algum lugar.

Pensava no futuro, no futuro que logo chegaria.
Não esperava o tempo, porque o tempo não te esperaria.

Correu. Pulou. Voou.
Voou para longe. Muito longe.
Não olhou para traz.
Apenas foi.
Foi para longe.

Gravou o que de mais bonito viu.
Deixou o resto no caminho.
Sem rumo, sem destino.
Sabia e não sabia aonde chegar.
Apenas seguia a estrada para algum lugar.

E veio a tempestade e uma pausa teve que fazer.
Não queria perder tempo, mas o tempo teve que perder.
Tem momentos que temos que esperar, esperar e esperar.
Sem paciência não chegará em nenhum lugar.

A tempestade passou, e assim voou.
Voou.
Voou.
Voou.
Voo...
Vo...
V...
...
Em algum lugar chegou.

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